Conceito- Chave: Globalização
A Globalização é um dos processos de estudo da integração económica, social, cultural, política, com menores custos dos transportes e comunicação entre países a nível Mundial detectado no final do século XX e início do século XXI. É um fenómeno gerado pela necessidade da dinâmica capitalista de formar uma aldeia global que permita maiores mercados para os países centrais (ditos desenvolvidos) cujos os mercados internos já estão saturados.
O processo de Globalização consiste na forma como os países interagem e aproximam pessoas e bens ou seja, interligam o mundo, tendo em consideração os aspectos económicos, sociais, culturais e políticos. Com isso, criando uma nova fase de expansão capitalista, onde é possível realizar transacções financeiras e expandir os negócios que se encontravam restritos ao seu próprio mercado de actuação, para mercados distantes e emergentes, sem o investimento de um alto capital financeiro, tendo como consequência o aumento feroz da concorrência.
A exploração do homem pelo homem é, e sempre foi má, é preciso haver um peso e uma medida (por parte dos Governos), e ter o discernimento de separar o essencial do acessório. A exploração é sempre exploração,cabe também aos trabalhadores terem a coragem de denunciar e agir consoante a legislação de cada País e não ir pelo caminho mais fácil e usual que é afastarem outros só porque são portugueses ,italianos,Marroquinos ou qualquer que seja sua etnia,uma vez activos no Mercado de trabalho Global.
Já é antigo o fenómeno das migrações e do consequente conflito cultural que sempre a ele esteve ligado. Desde os primórdios, que o Homem, enquanto se humano,sempre foi migrante, nómada em busca de caça e de recursos naturais que lhe proporcionassem a subsistência, ou um espaço que lhe inspirasse alguma segurança. A permanente migração levou a uma evolução humana a sedentarização. Mas o facto de termos sido nómadas ficou marcado, para sempre, nos nossos genes humanos.
A arte, o desejo de estabilidade e de segurança com reflexo na organização social e urbana, bem como na divisão e especialização no trabalho foram conduzindo a uma sedentarização, em torno de um território e de uma identidade que nos trouxeram também fronteiras e estrangeiros mas nunca abandonámos o nosso destino migrante.
Hoje em dia, o ser Humano, passou a ser cidadão do mundo, procurando melhores oportunidades de emprego, segurança e condições de vida.
É cada vez mais normal encontrar nos diversos países diversas etnias, raças, culturas, crenças ou religiões no mercado de trabalho exercendo as mais diversas actividades ou profissões.É importante num mundo global, a valência dos direitos e valores do homem em todos os países de modo a proteger, educar e modificar os pensamentos locais em relação aos emigrantes por parte dos cidadãos dos países de acolhimento.
Á guisa da conclusão a interligação entre a abertura de Mercados (ética na competitividade) e o esbatimento de fronteiras, (ética para a igualdade e inclusão) obriga-nos a pensar como construir uma cidadania Mundial inclusiva e em qual contexto?
No da concorrência e lucro desmedido onde tudo é válido desde que a lei aparentemente seja cumprida de uma maneira hipócrita!
Ou numa utopia de valores morais, princípios éticos e direitos humanos onde o mundo sem dúvida seria um local mais bonito para explanar toda a capacidade humana de amar compreender e aceitar, as diferenças de todos os seres que nele coabitam.
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