sábado, 20 de junho de 2009

Convesa com um imigrante

Hoje precisei de um reboque para o meu carro, quando apareceu o reboque, com ele vinha um motorista de origem Romena.
Não era um Romeno qualquer e não tinha nada haver com os tradicionais Romenos que andam por ai a pedirem.

Este Romeno era um homem que aparentava ter seus 35 anos, branco, alto e forte, tipo pesado, cara arredondada, cabelos castanhos claros e olhos claros e de cor âmbar, dominava bem a língua Portuguesa e sentia-se nele que era portador de grandes conhecimentos e experiência de vida, na sua forma de expressar demonstrava experiências adquiridas durante a guerra ou mudanças súbitas de vida.

Durante a viagem falamos de alguns temas e acabamos por falar em desemprego e na economia mundial que são os temas em voga, pois todos os estrangeiros tem tendência em falar nesse assunto, o que mostra a preocupação com o futuro.

Descobrimos que o futuro em termos físicos é negro. Falamos dos nossos países e das suas dificuldades, mas esquecemos que a realidade dos outros são iguais ou piores.

A realidade envolve tudo o que se está a passar no Mundo, a culpa é do homem e do seu materialismo, a globalização acelerou o processo de auto destruição

terça-feira, 9 de junho de 2009

UE, leis, empresários e imigrantes

UE aprova sanções penais para empresários que contratem imigrantes ilegais
25 de Maio de 2009, 17:31

A União Europeia (UE) aprovou em definitivo a aplicação de sanções penais contra empresários que contratem
imigrantes clandestinos, além da criação de uma autorização de trabalho - o "cartão azul" - destinada a estrangeiros altamente qualificados.

As duas medidas constam do Pacto de Imigração e Asilo, assinado em Dezembro de 2008, cujo objectivo é "organizar a imigração ilegal, combater a imigração irregular e edificar uma Europa do asilo".

Concretamente, o arsenal de sanções penais pretende mobilizar tanto empresas quanto particulares na luta contra a
imigração clandestina no continente.
Ver noticia em:http://noticias.sapo.pt/info/artigo/996351.html


segunda-feira, 8 de junho de 2009

Os portugueses continuam a emigrar.

http://imigranteseimigrantes.blogspot.com/imigrantes e imigrantes
Emigração
Número de emigrantes sobe 50% na Europa

Cinco milhões de portugueses vivem no estrangeiro, o que equivale a metade da população de Portugal. E, só nos principais países de destino europeu, a percentagem de emigrantes aumentou 52,6% entre 2000 e 2006, de 419 047 para 639 612, revela o Relatório Internacional sobre Migrações de 2007 da OCDE, a divulgar em Junho.

Os cidadãos nacionais continuam a emigrar para a Suíça, Andorra, Luxemburgo e até França. E, a estes, juntam-se os novos fluxos para Espanha e o Reino Unido. A Alemanha é o único país a registar uma diminuição de portugueses, menos 17 mil.

Os dados confirmam que Portugal não deixou de ser fonte de mão-de-obra de outras nações, apesar de a partir dos anos 80 se ter tornado também num país de destino. \"Os portugueses continuam a emigrar. E, quando se compara a evolução do emprego em Portugal entre 2003 e 2006, verificamos que este estabilizou. Se tirarmos o crescimento dos empregados, o emprego dos estrangeiros portugueses diminuiu, o que quer dizer que esses tiveram que ir para algum lado", explica Jorge Malheiros, o autor do relatório português.

A Europa é o continente de destino mais recente dos portugueses. A evolução de 2000 a 2006 dos principais destinos indica que há países, como a Espanha e Andorra, em que o número de portugueses duplicou, segundo os dados compilados pela Direcção-Geral dos Assuntos Consulares Portugueses e que serão publicados no relatório SOPEMI/OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico). Na Irlanda, a subida é de 246%, mas é um país com poucos portugueses.

Estas são as estatísticas nacionais oficiais e, numa área em que é impossível contabilizar as saídas para os países do espaço Schengen, quer dizer que os números reais são muito mais altos que os indicados.•
Por exemplo, no Reino Unido, estima-se que vivam o triplo de portugueses, o que também acontece em Espanha. Neste último, o Ministério do Trabalho espanhol já indica 101 818 portugueses em Dezembro de 2007, ou seja, mais 25% do que no ano anterior.

Os novos fluxos migratórios traduzem-se em dois tipos de emigrantes. Os que vão à procura de um trabalho mais duradouro e se dirigem para a Suíça e para o Reino Unido e os recrutados por agências de trabalho temporário para Espanha, França e até Holanda.

Aqueles \"fluxos dirigem-se para destinos tradicionais e não tradicionais da emigração portuguesa, apresentam novas formas e ocorrem num contexto institucional marcado pela liberdade de sair do país e, crescentemente, pela possibilidade de livre circulação num espaço europeu alargado", explica José Carlos Laranjo Marques, no livro \"Os portugueses na Suíça, migrantes europeus".

O que diferencia Portugal dos restantes países da União Europeia é \"a manutenção de quantitativos importantes de saída (particularmente intensos em momentos de crise económica, como os experimentados na actualidade), em conjunto com fluxos de entrada maciços", acrescenta aquele sociólogo. E, no caso da Suíça, por exemplo, é previsível que continue a ser um pólo de atracção para os portugueses, para trabalhos sazonais, nomeadamente no sector da hotelaria.

É mão-de-obra recrutada por agências de trabalho temporário, quando não é por redes de emigração clandestina, modalidade de emigrar e de imigrar que está a substituir as redes familiares e de amizade das migrações tradicionais.

O grande núcleo da Diáspora portuguesa encontra-se nos Estados Unidos da América (1,3 milhões), na França (800 mil) e no Brasil (700 mil).

Observação, os números não incluem os Portugueses ilegais ou foragidos da Justiça Portuguesa.
Céu Neves in DN, 2008-05-05
In Diário de Trás-os-Montes

terça-feira, 7 de abril de 2009

Globalização

Conceito- Chave: Globalização
A Globalização é um dos processos de estudo da integração económica, social, cultural, política, com menores custos dos transportes e comunicação entre países a nível Mundial detectado no final do século XX e início do século XXI. É um fenómeno gerado pela necessidade da dinâmica capitalista de formar uma aldeia global que permita maiores mercados para os países centrais (ditos desenvolvidos) cujos os mercados internos já estão saturados.

O processo de Globalização consiste na forma como os países interagem e aproximam pessoas e bens ou seja, interligam o mundo, tendo em consideração os aspectos económicos, sociais, culturais e políticos. Com isso, criando uma nova fase de expansão capitalista, onde é possível realizar transacções financeiras e expandir os negócios que se encontravam restritos ao seu próprio mercado de actuação, para mercados distantes e emergentes, sem o investimento de um alto capital financeiro, tendo como consequência o aumento feroz da concorrência.

A exploração do homem pelo homem é, e sempre foi má, é preciso haver um peso e uma medida (por parte dos Governos), e ter o discernimento de separar o essencial do acessório. A exploração é sempre exploração,cabe também aos trabalhadores terem a coragem de denunciar e agir consoante a legislação de cada País e não ir pelo caminho mais fácil e usual que é afastarem outros só porque são portugueses ,italianos,Marroquinos ou qualquer que seja sua etnia,uma vez activos no Mercado de trabalho Global.

Já é antigo o fenómeno das migrações e do consequente conflito cultural que sempre a ele esteve ligado. Desde os primórdios, que o Homem, enquanto se humano,sempre foi migrante, nómada em busca de caça e de recursos naturais que lhe proporcionassem a subsistência, ou um espaço que lhe inspirasse alguma segurança. A permanente migração levou a uma evolução humana a sedentarização. Mas o facto de termos sido nómadas ficou marcado, para sempre, nos nossos genes humanos.

A arte, o desejo de estabilidade e de segurança com reflexo na organização social e urbana, bem como na divisão e especialização no trabalho foram conduzindo a uma sedentarização, em torno de um território e de uma identidade que nos trouxeram também fronteiras e estrangeiros mas nunca abandonámos o nosso destino migrante.
Hoje em dia, o ser Humano, passou a ser cidadão do mundo, procurando melhores oportunidades de emprego, segurança e condições de vida.

É cada vez mais normal encontrar nos diversos países diversas etnias, raças, culturas, crenças ou religiões no mercado de trabalho exercendo as mais diversas actividades ou profissões.É importante num mundo global, a valência dos direitos e valores do homem em todos os países de modo a proteger, educar e modificar os pensamentos locais em relação aos emigrantes por parte dos cidadãos dos países de acolhimento.

Á guisa da conclusão a interligação entre a abertura de Mercados (ética na competitividade) e o esbatimento de fronteiras, (ética para a igualdade e inclusão) obriga-nos a pensar como construir uma cidadania Mundial inclusiva e em qual contexto?
No da concorrência e lucro desmedido onde tudo é válido desde que a lei aparentemente seja cumprida de uma maneira hipócrita!

Ou numa utopia de valores morais, princípios éticos e direitos humanos onde o mundo sem dúvida seria um local mais bonito para explanar toda a capacidade humana de amar compreender e aceitar, as diferenças de todos os seres que nele coabitam.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Correio da Manhã.

05 Abril 2009 - 13h26 - Última Hora

Existem cerca de 31,9 milhões de portugueses e luso-descendentes até à terceira geração espalhados pelo Mundo.

Se não fosse a emigração, Portugal teria actualmente uma população de mais de 40 milhões de habitantes.

06 Abril 2009 - 00h30 - Portugal http://www.correiodamanha.pt/noticia.

31 milhões em todo o Mundo é o total de portugueses e luso-descendentes no Mundo, até à terceira geração, é superior a 31 milhões.

A conclusão é do estudo ‘Emigração: A Diáspora dos portugueses’, realizado pelo empresário Adriano Albino, de 78 anos, que fez um levantamento dos portugueses emigraram entre 1951 e 1965, através de entrevistas e recolha de dados.

Jornal de Notícias.

Portugal teria perdido riqueza sem imigrantes

2006-08-30

Alexandra Figueira

A economia portuguesa teria tido um crescimento negativo se não tivesse recebido o contributo de milhares de imigrantes que vieram trabalhar para Portugal, entre 1995 e 2005. Nesta década, a riqueza produzida por cada uma das pessoas que vive em Portugal (PIB/per capita) aumentou ao ritmo de 1,6% a cada ano, mas só porque recebeu o contributo de trabalhadores vindos de países terceiros. Sem contar com o efeito da imigração, em 2005 Portugal estaria mais pobre do que estava dez anos antes, indica um estudo feito pela Caixa Catalunya e ontem divulgado pela imprensa espanhola.

domingo, 5 de abril de 2009

Alguns imigrantes são escravos.

Emigrantes Portugueses Vítimas de Racismo e Escravatura em países da União Europeia


Espanha

Escravos, Escravizados, Imigrantes e Trabalho Infantil

A imigração é um fenómeno mundial, assim como a exploração das fragilidades dos imigrantes. Estas situações são comuns nos países pobres, mas também em alguns dos mais desenvolvidos como a Espanha, onde a prosperidade económica tem sido obtida à custa da mais infame exploração de seres humanos.

O imigrante.

Imigrante são as pessoas que saem do seu país para fazerem vida em outro país.
As condições que levam uma pessoa a imigrar, passa pela realizações pessoais, como melhores oportunidades de emprego, segurança, melhores condições sociais e outros.

Wikipédia.
A emigração é o ato e o fenómeno espontâneo de deixar seu local de residência para se estabelecer numa outra região ou nação. Trata-se do mesmo fenómeno da imigração mas visto da perspectiva do lugar de origem. Convenciona-se chamar os movimentos humanos anteriores ao advento dos Estados nacionais e, consequentemente, do surgimento das fronteiras de migração. O termo migração também é comummente usado para designar os fluxos de população dentro de um mesmo país.
As razões que levam uma pessoa ou grupo a emigrar são muitas, como as condições políticas desfavoráveis, a precária situação económica, perseguições religiosas ou guerras. Há outras razões de cunho individual, como a mudança para o país do cônjuge estrangeiro após o casamento ou ir para um país de clima mais ameno após a aposentadoria.
As emigrações tiveram um profundo impacto no mundo dos séculos XIX e XX, quando milhões de famílias deixaram a Europa e o Oriente Médio para buscar uma nova vida em países como os Estados Unidos da América, o Canadá, o Brasil, a Argentina ou a Austrália.
Apesar de por vezes algumas definições serem permeáveis, a emigração e a imigração não devem ser confundidas com fenómenos de migração involuntária, como expatriações forçadas e limpezas étnicas.

Racismo, xenofobia e revolta, fazem parte do dia a dia.

Britânicos contra contratação de portugueses para refinarias
Milhares de trabalhadores do Reino Unido saíram hoje à rua para pedir ao primeiro-ministro Gordon Brown que defenda os seus postos de trabalho.
Maria Luiza Rolim, com agências ,Expresso, e Lusa
14:05 Sexta-feira, 30 de Jan de 2009

Os britânicos manifestam-se contra a “ameaça” da mão de obra barata
Anna Gowthorpe/AP
Proteccionismo e xenofobia. São estes os motivos apontados por agências e órgãos de comunicação social para a greve das refinarias que está a decorrer hoje no Reino Unido. Os trabalhadores protestam contra a proliferação de contratos de mão-de-obra barata noutros países da Europa, envolvendo nomeadamente portugueses e italianos.

A revolta foi desencadeada no seio da refinaria de petróleo Lindsey, em Imminghan. O motivo foi a contratação, pelo grupo italiano IREM, de 600 operários italianos e portugueses - que chegaram ao Reino Unido expressamente para a obra de construção na refinaria - e nenhum trabalhador britânico.
Ver mais em: http://va.vidasalternativas.eu/?p=1375

Efeitos económicos.

O país dos brandos costumes; já não é o que era! A crise económica e o aumento da criminalidade estão a deixar os portugueses, cada vez, mais inseguros e menos tolerantes¿e os imigrantes e minorias étnicas tornaram-se um alvo fácil para o preconceito e a discriminação! No ano europeu do diálogo inter-cultural, a TVI foi para a rua ouvir as queixas das vítimas e a opinião do povo português. Na teoria, quase ninguém assume que existe racismo e xenofobia em Portugal¿mas, na prática, a realidade é bem diferente! Na rua no emprego, o preconceito está presente nas mais diversas situações: nos olhares e comentários negativos, nas atitudes de desprezo, nas faltas de respeito. É a discriminação subtil que actua, habitualmente, de forma discreta e mais ou menos escondida. Um racismo à moda nacional, em "português suave". "Português Suave" é uma grande reportagem da jornalista Elisabete Barata com imagem de Paulo Oliveira, Ricardo Ferreira, Ricardo Silva, Paula Fernandes e João Paulo Delgado, a montagem é de Teresa Almeida, foi emitida no passado Domingo, dia 16 de Novembro, a seguir ao Jornal Nacional.
Ver mais em:http://www.wittysparks.com/video/854087560/